Estarei a ser Simpática... ou Egoísta?
Bem, se se considera uma pessoa simpática ou valoriza a simpatia então concluo que este artigo terá valor para si. O que é ser Simpático? Que riscos lhe estão associados?
Façamos a seguinte pergunta: os pais / educadores / professores são sempre vistos como agradáveis e simpáticos? Huumm, ocorre-nos que a resposta será não! O objectivo é educar, recorrendo ao desafio de impor a disciplina necessária e obviamente adequada ao contexto.
A preocupação no bem-estar e a formação é sempre - mostrar o caminho, “empurrar”, “puxar”, “levar ao colo”, corrigir, repreender, motivar… mesmo nos momentos em que são incompreendidos. Dependendo, ainda do contexto, não se espera resultados imediatos, e a preocupação nunca é o de ser simpático!
Porque valorizamos então tanto a simpatia? Será que, por vezes, não deixamos de falar a verdade e até… de ser honestos porque queremos ser simpáticos?
Se eu verdadeiramente me preocupar com alguém então eu devo falar a verdade. Se não o fizer estou simplesmente… sim simplesmente a ser egoísta! Estou a pensar mais em mim que no outro! E porquê? Porque não estou a contribuir para que o outro possa fazer melhor, isto é, ser melhor! Evoluir!
Nas empresas, por vezes, pode-se verificar a mesma situação. A função e preocupação do dono / chefe não é a de ser simpático com a equipa. O estabelecer objetivos (= mostrar o caminho), definindo (quando aplicável em conjunto) estratégias e tácticas para lá chegar e ainda clarificando as metas diárias/semanais/mensais/anuais… sim, faz parte das suas funções. E, desta forma, não temos que ser simpáticos. Se alguém fica aquém dos resultados previamente definidos será “corrigido”, “repreendido”, “motivado” ou eventualmente ajustadas as metas para esta pessoa.
Se ao invés não são definidos objectivos, nem estratégias, nem metas… a mensagem que passa é de que o resultado não é realmente importante. Não estamos preocupados nem com a performance da empresa nem da pessoa. Se tal se estabelece como cultura na empresa então perder-se-ão bons elementos da equipa por não sentirem o desafio de evoluir quer pessoal quer profissionalmente.
É quase como se um filho chega à idade adulta sem saber apertar os cordões dos sapatos e de repente se dá conta que é o único do seu grupo que não evoluiu. E que, o que até então tinha sentido como amor de pais não é mais do que egoísmo por não o terem ajudado a evoluir.
Reflexão polémica? Talvez! Não estamos a dizer que tem que ser rude. Falando a verdade de uma forma clara e gentil é uma questão necessária para se ter uma equipa de alto desempenho.
Então, da próxima vez em que estiver a evitar uma conversa ou confronto para ser simpático… reflicta se não estará antes a ser egoísta, impedindo o outro de se desenvolver, “crescer” e evoluir! [Com a consequente implicação na empresa!]
Olga Gonçalves
olgagoncalves@actioncoach.com
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